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The Sun Green Hills

Conversas de café e outros devaneios...

greendale

segunda-feira, novembro 26, 2007

Outono cheio para todos!!!


Uma náusea lunar “abate-se-nos “.
Nos corpos frios,
as almas em ponto de fogo exaltam-se.
Ao sabor do vinho,
gritam ao redor e a todos,
por vezes em silêncio surdo...
Voam para longe, longe, longe,
pelos céus, ou algo, ou alguém...
A Luz, essa,
funde-se no (es)fumo musical,
de modo “inclaro” e penetrante...
“Outono cheio para todos!”
parece ouvir-se a par de um fado desgarrado e
(o) Bem-vindo e ficando “até já”...

sábado, novembro 24, 2007

O carreiro de formigas


Parado pelo sinal vermelho espero paciente no meio de uma avenida, onde o trânsito massivo leva toda a gente para casa. Os sons que nos chegam de outras partes da cidade, de outras avenidas, ecoa, trespassa-nos e segue para todos os lados enfranquecento à medida que a distância cresce. Os carros ganham vida própria sendo de notar a idiossincrasia dos mesmos. Uns mais agressivos outros de cristalina alma, seguem, param, esperneiam, espreguissam-se, resmungam, conversam uns com os outros, chegam a tocar-se e beijam-se - assim, melosamente, alguns despoetizam. Será como um carreiro de formigas, tem de se olhar bem de perto e atentamente para que se possa verificar a diversidade de situações que um carreiro compreende e que cada formiga não é igual a outra, não que uma ande de bigode e outra não, mas sim pelo caminho que cada uma pisa muito levemente ou pelo número de camaradas que cada uma se dispõe a cumprimentar.
O sinal permanece vermelho. Agora, ouço com mais atenção o rugir grave desse ser social que o trânsito é, e noto com clareza nas centenas de luzes em movimento e em todo o peso sonoro a elas associadas. Aí, nota-se em cada um dos indivíduos, em cada roda, em cada palavra, em cada cor esmorecida, em cada focar e desfocar, em cada aproximação ou distanciamento calculado. Depois, passados uns segundos, eis que chega de novo o outro distanciamento, o do dia-a-dia, o seco, e com ele uma certeza quase inquestionável de que jamais iria conseguir ouvir o rugir de um carreiro de formigas.
O sinal estava verde e lembro-me de falar comigo e dizer: "Foda-se, finalmente!" e segui, passo firme, fininho, que a andar também se pensa.

terça-feira, novembro 13, 2007

Pimientos de Padron: unos pican, otros... non

Caminhando algures em Santiago.



By Beto-Betaço

segunda-feira, novembro 05, 2007

Concerto de MeloDraw e MyFault