da VIDA MORTA ou da MORTE VIVA
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Ou, se quisermos, a história daqueles cuja vida se projecta para além da morte...
Não esquecendo aqueles outros cuja morte invade a própria vida...
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O que é a morte? E a vida? Não serão ambas etapas de um mesmo ciclo? Não estará o valor de uma estritamente dependente da existência da outra? Então, porquê reflectir sobre a vida e sobre a morte como algo isolado? E se considermos diferentes mortes? Assim como é fácil admitirmos diferentes vidas? Como reflectir então?

DOS QUE PARTEM...
Atingirá a morte aqueles que mata?
Não ultrapassarão as barreiras do tempo e do espaço aqueles em cuja vida foram mais do mera gente?
E os que amaram? Não ficará também bem vivo o seu amor naqueles que foram amados?
E os que procriaram? Não ficará, bem vísivel, o seu gene?
Mas será compreensível um qualquer momento para morrer?
Não é o ano constituído por quatro estações?
Não nasce o Sol de manhã e se põe à noite?
Que dizer então dos que morrem antes do tempo?
Terá sido somente aquele o seu tempo?
Existirá alguma razão para uma flor chegar a ser fruto?
Que reflexão pode o Sol fazer do seu trajecto se morrer no seu meio-dia?
E depois da morte - ou da vida! - que dimensão?
Não se levará da aprendizagem feita nesta vida (alg)uma mensagem?
Alguma (cor)relação com os actos feitos (em) vida?
Morre-se e pronto? A responsabilidade foi de quem já era...
Não será possível acreditar numa relação causa-efeito?
E não será esta relação uma "pescadinha-de-rabo-na-boca"?
Ou não será a vida feita céu, purgatório ou inferno uma responsabilidade individual?
E que(m) morre? O corpo ou a vida? Os dois? Ou nenhum?
Ou será o corpo a própria vida?
Então de que(m) falam, afinal, as lápides?
DOS QUE FICAM...
Como (re)agir quando um ente-querido nos deixa?
Cantando o seu hino (e)ternamente...
Mantendo-o vivo enquanto vivos estivermos...
Fazendo da sua recordação o quotidiano...
Sentindo a saudade com a alegria de um sorriso seu...
Mas...
E se o desaparecimento de quem se ama arruina a vida de quem ficou?
Será que aquela vida continua?
Não originará outra forma - conteúdo? - alternativa de viver?
E se a vida é um constante efeito de uma dada morte?
Como pode um filho crescer tendo a ausência como principal imagem de sua mãe?
Como pode sobreviver um sonho (em) conjunto?
Como pode um pai encarar a morte de um filho, se sente que nem oportunidade lhe foi dada de o poder ajudar a voar?
Sim. Como?
DOS QUE APENAS (NÃO) ESTÃO...
Se é O SONHO QUE COMANDA A VIDA...
Quem não sonha, que vida tem?
Estará vivo?
Se estiver, então o que é viver?
Um desafio permanente? Ou uma forma de acomodação?
Será o "arrastamento" uma forma de evolução?
E quando é a própria vida que mata o sonho?
De quem é a responsabilidade?
Do Homem que (não) sonha? Ou da vida?
Ou, se quisermos, a história daqueles cuja vida se projecta para além da morte...
Não esquecendo aqueles outros cuja morte invade a própria vida...
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O que é a morte? E a vida? Não serão ambas etapas de um mesmo ciclo? Não estará o valor de uma estritamente dependente da existência da outra? Então, porquê reflectir sobre a vida e sobre a morte como algo isolado? E se considermos diferentes mortes? Assim como é fácil admitirmos diferentes vidas? Como reflectir então?

DOS QUE PARTEM...
Atingirá a morte aqueles que mata?
Não ultrapassarão as barreiras do tempo e do espaço aqueles em cuja vida foram mais do mera gente?
E os que amaram? Não ficará também bem vivo o seu amor naqueles que foram amados?
E os que procriaram? Não ficará, bem vísivel, o seu gene?
Mas será compreensível um qualquer momento para morrer?
Não é o ano constituído por quatro estações?
Não nasce o Sol de manhã e se põe à noite?
Que dizer então dos que morrem antes do tempo?
Terá sido somente aquele o seu tempo?
Existirá alguma razão para uma flor chegar a ser fruto?
Que reflexão pode o Sol fazer do seu trajecto se morrer no seu meio-dia?
E depois da morte - ou da vida! - que dimensão?
Não se levará da aprendizagem feita nesta vida (alg)uma mensagem?
Alguma (cor)relação com os actos feitos (em) vida?
Morre-se e pronto? A responsabilidade foi de quem já era...
Não será possível acreditar numa relação causa-efeito?
E não será esta relação uma "pescadinha-de-rabo-na-boca"?
Ou não será a vida feita céu, purgatório ou inferno uma responsabilidade individual?
E que(m) morre? O corpo ou a vida? Os dois? Ou nenhum?
Ou será o corpo a própria vida?
Então de que(m) falam, afinal, as lápides?
DOS QUE FICAM...
Como (re)agir quando um ente-querido nos deixa?
Cantando o seu hino (e)ternamente...
Mantendo-o vivo enquanto vivos estivermos...
Fazendo da sua recordação o quotidiano...
Sentindo a saudade com a alegria de um sorriso seu...
Mas...
E se o desaparecimento de quem se ama arruina a vida de quem ficou?
Será que aquela vida continua?
Não originará outra forma - conteúdo? - alternativa de viver?
E se a vida é um constante efeito de uma dada morte?
Como pode um filho crescer tendo a ausência como principal imagem de sua mãe?
Como pode sobreviver um sonho (em) conjunto?
Como pode um pai encarar a morte de um filho, se sente que nem oportunidade lhe foi dada de o poder ajudar a voar?
Sim. Como?
DOS QUE APENAS (NÃO) ESTÃO...
Se é O SONHO QUE COMANDA A VIDA...
Quem não sonha, que vida tem?
Estará vivo?
Se estiver, então o que é viver?
Um desafio permanente? Ou uma forma de acomodação?
Será o "arrastamento" uma forma de evolução?
E quando é a própria vida que mata o sonho?
De quem é a responsabilidade?
Do Homem que (não) sonha? Ou da vida?
1 Comments:
cara não sei o que fez você chegar a tal ponto de incertezas, mas ta escrito tudo que uma mente deve pensar.
botei fé
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