ESCORRO

Apetecia-me escrever sobre a água do Mar… O modo como permanentemente se vai mutando em diferentes tonalidades, à medida das curvas das ondas, ao fulgor das luzes solares e outras que a tomam, à benção cósmica despoletada pelos Deuses e pela Lua, às correntes, à orientação, ao recorte das costas, à simples pedra (jogada por um rapazinho que descobre) que lhe impõe infinitamente um contínuo de consequências, entre elas este registo, não só do ponto de vista da memória, mas mesmo físico.
Por tudo isto e por todo o existente, me apetecia escrever sobre a água do Mar, talvez também a do Rio, das Ribeiras, dos Lagos, das Lagoas, Cachoeiras, Charcos, gotas de outras escalas, lágrimas de outros rostos…
Mas não o vou fazer !?!
Por tudo isto e por todo o existente, me apetecia escrever sobre a água do Mar, talvez também a do Rio, das Ribeiras, dos Lagos, das Lagoas, Cachoeiras, Charcos, gotas de outras escalas, lágrimas de outros rostos…
Mas não o vou fazer !?!
Olhá-la, senti-la, respirá-la, recriá-la…
Escreverei então, a consequência da água do Mar nestes meus minutos de contemplação, solidão, temperamento, tédio, procura, noite, degustação, saudade, vontade, insanidade, Mar!
Sim fui / sou Mar, e a pedra que chapinha…
Sim fui / sou Mar, e a pedra que chapinha…
Apetece-me!
4 Comments:
A água, a própria fonte, a água...
;)
Be water, my friend!
:)
Be moka...
Big moka...
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