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sexta-feira, agosto 31, 2007

Lusofonia (I)


A dificuldade em perceber o real significado desta palavra maior começa no preciso momento em que se procura por ela num qualquer dicionário.

Numa das muitas conversas, que correram soltas de qualquer rédia, com um amigo que tem a sorte de fazer o seu dia-a-dia num desses muitos espaços lusófonos ( como mandam as leis, estrangeirismos, vão em itálico) - mais precisamente na África continental, especificamente em Angola, Luanda - um dos assuntos abordados, foi, como deixa prever o título deste post, a Lusofonia. Discutimos a sua importância e o seu papel e nunca nos passou pela cabeça falar da sua existência ou inexistência.

Bom , mas antes de quase tudo, e poupando-vos de larga e aturada pesquisa, aqui fica o seu significado encontrado na internet (http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx), já que no papel ela teimou em não figurar. Lusofonia - adopção da língua portuguesa como língua oficial, por quem não a tem como língua vernácula; o falar português.

O que é inaceitável é que esta palavra não se passeie vulgarmente por aí, no mínimo é o que se pede. E isto deve pedir-se ou não fosse a Lusofonia esse espantoso espaço de promoção de cumplicidades, e fonte de cooperação e entendimento entre diferentes culturas sem conhecer o que quer dizer fronteiras, ou barreiras, como queiram. A Lusofonia é muito mais que isto e não figura em muitos dos dicionários e enciplopédias em que supostamente deveriamos confiar.

Para terminar este capítulo denuncio que na enciclopédia do Público o mais parecido que eu encontrei foi a palavra «lusofobia».

No próximo capítulo proponho que se fale do que é a Lusofonia, enquanto conceito, ultrapassada que foi a fossa.
Até já!


A discussão continua neste particular espaço lusófono: http://angolapelosmeusolhos.blogspot.com/

1 Comments:

Blogger Edson Arantes do Nascimento said...

Pois é, como é que nos podemos identificar com qualquer 'coisa' que não existe, nem sequer na merda de um dicionário de português?

(O problema - que nem sequer é problema -, é que 'os portugueses' escolheram a Europa, em detrimento da 'Lusofonia'. Eu não acho mal, até acho bem: afinal, cada um escolhe aquilo que quiser e que bem entender.)

Não venham é depois com discursos bem escritos e bonitos e inspiradores, 'a Língua portuguesa, taratátá, falada nos mais recônditos lugares do nosso planeta, é factor cultural de aproximação e de identificação genética, taratátá, afectiva e histórica, uma história feita de miscigenação e proximidade luso-tropical' (aplausos),

porque isto é uma grande mentira!

11:52 da manhã  

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