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The Sun Green Hills

Conversas de café e outros devaneios...

greendale

terça-feira, maio 22, 2007

Este esboço é para ler com o djiridoo a tocar bem alto!

O silêncio do vale é interrompido pelo ecoar da voz que avisa a hora da oração. Crentes e não crentes abrem os seus corações. Uns viram-se para Meca e exploram a sua fé. Outros tragam mais uma cerveja, dão um e outro abraço, caminham em frente com passos seguros de alegria, olham para o horizonte e sentem o que é isso da amizade afinal.

O sol abrasador esconde-se, aqui e ali, atrás das nuvens. Menos tímidos, os sorrisos mostram-se mesmo entre a chuva. Afinal de contas, o verdadeiro mundo alternativo é simples mas não menos admirável. Um banho no rio, um passeio no mercado, um olhar o castelo, um sentar-se na muralha. Um tocar e cantar tão alto e bem quanto se possa.



Já é noite. Mais ou menos satisfeitos com o decorrer do jantar (refiro-me, obviamente, ao mero acto de comer, porque a comunhão da mesa em conjunto alimentou-nos sempre como nunca) descemos a ladeira e umas quantas escadas que pouco custavam até ao cais. Outrora, ou noutra hora, um local de chegada e partida de barcos. Agora, o porto onde podemos sentir novas aragens feitas por sons e tons tão exóticos. A cultura mais tradicional mistura-se na perfeição com as novas ondas que nos chegam do futuro. São irmãs. O corpo, esse, baila (sor)rindo.

Entretanto, o sol nasce e é hora de dormir. Daqui a 2 anos há mais. Com este tempo que temos pela frente aprendemos também a perceber a paciência. A tê-la por companheira. Não tarda lá estaremos outra vez e Mértola nos dirá, ao melhor estilo de Sérgio Godinho, "ainda bem que voltaste". Sabe bem ser recebido assim pelos braços abertos da vida.

O sentimento esse fica. E todos temos a obrigação de partilha-lo com o nosso mundo real. Dentro de nós, a emoção é tal que me recorda uma frase de um caro amigo de viagem, naquelas mensagens que sempre trocamos entre os privilegiados das grandes jornadas: "haverá riqueza mais apetecível do que um sentimento de bastante???"

Pela parte que me toca, como sempre mas mais que nunca, obrigado meus irmãos! A gratidão por tamanha alegria que me acompanha o dia é infinita...

Guess What???


It was great! Muito obrigado a todos, por tudo! Lá estaremos em 2009.

domingo, maio 20, 2007

INLAND EMPIRE

Jogos entre presente e passado, realidade e ficção. Palavras e imagens que ecoam durante todo o filme (AXXºnN, What time is it?, język polski, o marido ciumento,...). As mansões e os becos escuros de Hollywood. O Cinema: o processo de criação, as filmagens, a esquizofrenia dos actores. Uma banda sonora que inclui "The Loco-Motion" cantada por Little Eva, mas também, "Black Tambourine" do Beck, entre outras músicas e ambientes sonoros totalmente díspares.
INLAND EMPIRE deve, realmente, ser uma experiência cinematográfica excelente, para quem o conseguir entender. Alguém me consegue dar umas luzes?

terça-feira, maio 15, 2007

Está na hora!


Bora lá?!?

sábado, maio 05, 2007

Uma curta-metragem feita por um amigo!



Filippo e Andrea Cariglia: um abraço grande de saudade!

quinta-feira, maio 03, 2007

The Machine is Us/ing Us